Primeiro, quero dar os parabéns ao velho teatro que, em 24 de Julho de 1909, Gregório Nunes Mascarenhas fundou.
Co-proprietário da Fábrica de rolhas anexa, hoje a Fábrica do Inglês, proprietário de muitos dos terrenos que a circundavam e deram lugar às habitações operárias ainda existentes entre a Rua 1º de Maio e a Diogo Manuel, este monárquico que virou republicano, tem história para contar. Uma delas, por muitos desconhecida, e que ainda causa equívocos quando se nomeia o Teatro, mas que ele próprio justificou em carta ao seu banco existente nos arquivos do Museu da Cortiça, explica a inversão do seu nome (Mascarenhas por Gregório) aquando da inauguração do teatro. Uma simples zanga de família bastou para que este abastado proprietário, duas vezes presidente da Câmara Municipal de Silves, resolvesse deixar de usar o seu verdadeiro nome de baptismo.
Mas o que agora importa, quatro longos anos sobre a fantoche inauguração que Isabel Soares preparou para as vésperas das autárquicas de 2005 (que entretanto escandalosamente repetiu com a inauguração do castelo), é o facto desta importante estrutura cultural, com larga história (teatro, cinema, filarmónica...oficina de restauro arqueológico) adquirida ainda pelo executivo de José Viola, continuar fechada e os trabalhos a mais para a concluírem continuarem a acumular-se. Ainda não faz uma semana que tive oportunidade de visitar o Teatro. E o que vi entristeceu-me e indignou-me, tal o estado de degradação que a apressada inauguração e o seu posterior encerramento provocou no edifício. Desde a inauguração realizada a gerador (ver aqui), ao desaparecimento de importantes peças artísticas durante a obra (o caso da porta Arte Nova do lobby), ao chumbo do Tribunal de Contas, à falência do empreiteiro (quiçá ajudada pelo falta de pagamento atempado por parte da CMS), ao novo empreiteiro que não recebe há 7 meses e entretanto viu a "luz de obra" ser cortada por falta de pagamento do dono da obra, tudo revela a competente gestão que o assunto tem tido por parte deste executivo PSD!
É Silves já em preparação de candidatura a Património Mundial da Unesco, na versão Isabel Soares.
Co-proprietário da Fábrica de rolhas anexa, hoje a Fábrica do Inglês, proprietário de muitos dos terrenos que a circundavam e deram lugar às habitações operárias ainda existentes entre a Rua 1º de Maio e a Diogo Manuel, este monárquico que virou republicano, tem história para contar. Uma delas, por muitos desconhecida, e que ainda causa equívocos quando se nomeia o Teatro, mas que ele próprio justificou em carta ao seu banco existente nos arquivos do Museu da Cortiça, explica a inversão do seu nome (Mascarenhas por Gregório) aquando da inauguração do teatro. Uma simples zanga de família bastou para que este abastado proprietário, duas vezes presidente da Câmara Municipal de Silves, resolvesse deixar de usar o seu verdadeiro nome de baptismo.
Mas o que agora importa, quatro longos anos sobre a fantoche inauguração que Isabel Soares preparou para as vésperas das autárquicas de 2005 (que entretanto escandalosamente repetiu com a inauguração do castelo), é o facto desta importante estrutura cultural, com larga história (teatro, cinema, filarmónica...oficina de restauro arqueológico) adquirida ainda pelo executivo de José Viola, continuar fechada e os trabalhos a mais para a concluírem continuarem a acumular-se. Ainda não faz uma semana que tive oportunidade de visitar o Teatro. E o que vi entristeceu-me e indignou-me, tal o estado de degradação que a apressada inauguração e o seu posterior encerramento provocou no edifício. Desde a inauguração realizada a gerador (ver aqui), ao desaparecimento de importantes peças artísticas durante a obra (o caso da porta Arte Nova do lobby), ao chumbo do Tribunal de Contas, à falência do empreiteiro (quiçá ajudada pelo falta de pagamento atempado por parte da CMS), ao novo empreiteiro que não recebe há 7 meses e entretanto viu a "luz de obra" ser cortada por falta de pagamento do dono da obra, tudo revela a competente gestão que o assunto tem tido por parte deste executivo PSD!
É Silves já em preparação de candidatura a Património Mundial da Unesco, na versão Isabel Soares.
Por isso, amigos, temos DIREITO À INDIGNAÇÃO!
APAREÇAM HOJE, 24 DE JULHO, PELAS 19.30 HORAS E COMEMOREMOS JUNTOS OS 100 ANOS DO NOSSO TEATRO!
APAGAREMOS JUNTOS AS VELAS DA INDIGNAÇÃO REPRIMIDA!
Nota: Para a história da primeira inauguração, fica esta ligação.
P.S. - Saiu entretanto sobre este assunto notícia no Barlavento on-line.
P.S. - Saiu entretanto sobre este assunto notícia no Barlavento on-line.
6 comentários:
Quando há dinheiro público e uma equipa de Advogados credenciada como a PLMJ para esmagar os armacenences com o apoio de praia e não há dinheiro para um jardim ou um espaço verde em Armação de Pêra, obviamente que reeleger a Sr.ª Soares é persistir na mediocridade...
Sr. Vereador,
Gostaria que me explicasse, se puder, porque é que a Câmara contratou a PLMJ para a representar em processos judiciais como o Apoio de Praia de Armação de Pêra, quando já tem um Advogado que é o Dr. João Aires!? Qual a racionalidade destas despesas?! E li num Código de Processo Administrativo que também os licenciados em direito da Câmara a podem representar nestes processos! Não percebo porquê então contratar pessoas externas, sobretudo porque a nossa presidente disse no seu discurso de candidatura, com vêmencia, que é muita rigorosa a gerir dinheiros públicos!!!
Bom, essa explicação só lhe pode dar a senhora presidente, já que a decisão foi exclusivamente sua, não tendo para isso consultado previamente os outros membros da câmara. Recordo que esta firma, onde pontuam figuras "próximas" do PSD, foi contratada em Agosto de 2006 quando rebentou o chamado "Caso Viga d'Ouro". Mas não são os únicos: para do Dr. João Aires (avençado, que dá parecer sobre sobre processos de licenciamento urbanístico), e dos serviços jurídicos da autarquia, a Câmara ainda tem vários processos (alguns deles em tribunal) com a Drª Leonor Bentinho.
Depois de ler isto tudo, fica esta pergunta ao Sr. Vereador, pela sua experiência naquela câmara, o senhor acha que são precisos tantos juristas ou advogados nessa camara face ao volume de trabalho!? Faz sentido gastar esse dinheiro assim?
Eu acho é que a Belinha não confia nos juristas que pertencem à Câmara!
À Maria Albertina respondo não, e por duas razões:primeiro porque existindo serviços jurídicos internos não faz sentido fazer-se "outsourcing"; em segundo lugar, não haveria tantas solicitações se esta maioria não fosse tão litigante e, por outro lado, não fossem levantados contra ela inúmeros processos pelos munícipes. Lembro que há tempos publiquei no "Saco dos Desabafos" um artigo comentando o facto de Silves estar em 5º lugar no país no número de queixas que tinha na IGAL (veja-se
http://sacodosdesabafos.blogspot.com/2006/06/silves-quase-no-topo-da-indesejada.html )
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