8.3.10

Reunião Extraordinária da Câmara - 10 de Março de 2010

Reúne-se quarta-feira, dia 10 de Março, em reunião extraordinária, o plenário da Câmara Municipal.
O assunto quente é a Fábrica do Inglês.
Entre a anacronia e o disparate, venha o diabo e escolha!
Ideias novas precisam-se!
Ou novos políticos, quiçá?
Aqui deixo a O.T.:

2 comentários:

Menino Tonecas disse...

Sr. Ramos, faça o favor de ir ver o blog do Vereador Serpa e veja como ficaram desmascarados a malta da fábrica do inglês! Afinal de contas a fábrica fechava no final do ano se não houvesse o tal apoio da câmara!!!! Então não é que os próprios senhores da fábrica tiraram a proposta do protocolo porque ao que parece o parecer dava indícios que a coisa não ia passar... Afinal de contas no quê que ficamos, é que assim não dá para confiar no que nos dizem! O Senhor estava ao corrente disto tudo e também foi enganado?!?

Manuel Ramos disse...

Fica-lhe mal Dr., mais uma vez, fazer aqui comentários de forma anónima.
Eu não procedo assim, como sabe.
E como habitualmente costumo responder aos comentários, não quero fazer excepção ao seu. Para o contrariar, claro.
1º A Fábrica, melhor, a sua administração, nunca colocou as coisas da forma como o senhor as coloca, isto é, se a câmara não ajudasse fechava as portas; o que a administração fez, foi apresentar uma proposta de protocolo (com a qual não concordei por inútil a prazo e pouco "sólida" em termos legais) e uma informação presencial à câmara sobre a grave situação em que se encontrava. Essa reunião, e as informações que foram prestadas pela referida Administração, serviam para que os elementos da vereação se pusessem ao corrente da situação e pudessem ponderar com antecipação a necessidade de salvaguarda do interesse público e cultural em jogo. Não eram, evidentemente, para as dar de imediato às parangonas dos jornais, como foi feito. Isso só prejudicou ainda mais a situação da fábrica e, do museu, muito em particular, posso-lhe assegurar. É claro que o conhecimento público da situação e do que os vereadores camarários pretendiam fazer era importante. Eu próprio o fiz, e não só a eles. Mas com sensatos limites, consideradas as circunstâncias.
Face a tanta polémica, contra-informação e boato só restava mesmo à administração deixar cair a proposta de protocolo. E em boa hora, já que nada resolveria e do ponto de vista legal era complicado. Mas a fábrica/museu continua na iminência de fechar. A mim parece-me que alguns estão mesmo disso à espera...
Mas será depois difícil reverter algumas coisas, inclusive a defesa do seu património histórico-cultural. O que ali está, e não me canso de dizer, tem raros paralelos, se é que os tem. E os silvenses de hoje não se podem dar ao "luxo" de lhe virarem costas. As futuras gerações não lhes perdoariam tamanha ignorância. Já temos exemplos de sobra na história monumental desta cidade, e que hoje alguns, talvez os mesmos, gostam de invocar (Moinho da Porta, Ponte velha vs. marginal, teatro Mascarenhas Gregório...).
Haja bom-senso e, sobretudo, criatividade para encontrar uma solução para um problema que, seja hoje ou mais tarde, a cidade, o concelho e a região, senão o país, terão que resolver. Acredite!