Realiza-se amanhã mais uma reunião do plenário municipal em que o ponto principal da Ordem de Trabalhos é a análise e deliberação sobre o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2011.
Aqui fica a O.T.:
A democracia e a vida autárquica aprofundam-se com o acesso à informação e o debate de ideias que esta pode sustentar
10 comentários:
Parabéns à Sr.ª Professora Rosa! Votou contra o Orçamento, mas lá votou 240 mil euros para os Advogados de Lisboa e aprovou a opera, que eram mais uns quantos 100 mil euros! E depois queixam-se que não há dinheiro para as Juntas de Freguesia!!! Gostava de ver agora as desculpas comunistas da ferrenha Tânia para isto que é de todo incompreensivel!!! Precisam-se de Politicos Verdadeiramente Independentes, Sérios e Responsáveis, de preferência, que saibam o que estão lá a fazer...
Á muitos jogos de bastidores que os cidadões nem sequer sonham realmente.
É dias como este que a Democracia é elevada ao seu expoente máximo e a justificação porque se lutou para o 25 de Abril.
É por estas e por outras que muitos saudosistas relembram constantemente o Salazar, que ao menos vivia ao mesmo nível dos Portugueses e vivia para o País, que mal ou bem ainda existia Justiça, e deixou um País com os bolsos cheios e com capacidade produtiva, um País bom para quem queria TRABALHAR, para agora vir esta gente engravatada com falsas crenças para delapidar o bem comum e deixar um rasto de miséria e depois apregoam que isto é que é Liberdade.
Atão o Sr. Professor Manuel Ramos, que disse aqui várias vezes que a adjudicação de serviços à PLMJ era ilegal, não avisou a colega para não votar favoravelmente?!? É que se é ilegal, e se aparece aí o Tribunal de Contas, já avisaram a Professora que ela vai ter de por do dela?!?
Ilegal foi. E até hoje estou à espera que a sua contratação seja explicada por eles próprios, como foi prometido pelo advogado da PLMJ que apresentou em sessão de Câmara os resultados da "auditoria". Agora eu faria o mesmo, abster-me-ia, porque não me considero caloteiro, e o dinheiro em causa não é para pagar serviços futuros, mas já realizados. E se querem que a autarquia "compre mais uma guerra", tenha mais um processo "à perna", agora com os tubarões da PLMJ, pois bem, preparem barba e cabelo, pois entre indemnizações e juros de mora, vai o que resta à Câmara.
Isso sim, seria o bom e o bonito. Por isso, atenção, meus senhores, porque à solta por aí muito demagogo.
E já agora aproveito para corrigir: a vereadora Rosa Palma, ao contrário do que se quis fazer pensar, e o mal informado ou de má-fé Junot diz, não votou favoravelmente. Absteve-se, o que foi a única atitude responsável, face ao que atrás disse. O resto, o resto é atirar areia aos olhos de todos nós.
Bem se os serviços foram prestados, têm que ser pagos por quem pediu e em relação à dita opera também foi para pagar por serviços já prestados?
Se existem indicios claros de ilegalidades por pagamentos à dita PLMJ e uma vez que até agora não foram prestadas quaisquer explicações sobre a sua presença para prestação de serviços, já foram tomadas mais algumas medidas por parte da oposição para o esclarecimento da situação?
É que neste momento a conta dos 240 mil euros está pronta para ser saldada e se é realmente é ilegal os pagamentos como diz, vai-se continuar a deixar protelar a situação? É que não se trata de trocos, é muito dinheiro envolvido e que custa muito a ganhar, pelos menos para quem trabalha.
Quanto à ópera nem me pronuncio, por várias razões:
1º Não estive envolvido na aprovação;
2º Foi uma actividade realizada pelo Allgarve socialista que, ou as autarquias participavam com algum, ou ficavam de fora do programa.
3º No caso da ópera penso que o assunto foi colocado ainda antes da sua realização, mas na maioria dos casos, e pela experiência que tive, as despesas aparecem já à posteriori, por adjudicação directa sem consulta prévia, cujas regras foram alteradas para cima por este governo socialista e na base do qual este proposto contrato de adjudicação directa da PLMJ é possível.
Mas em relação à PLMJ, o que me parece ilegal é a forma como os seus serviços foram adjudicados sem qualquer contrato de prestação de serviços, querendo-se agora formalizar ou legalizar a situação, em plenário, duma situação já corrente. Desde Agosto de 2006 que facturam por prestação de serviços correntes de consultadoria jurídica muitos milhares de euros, sem qualquer contrato conhecido (além do de Auditoria que custou 50 000 euros) sujeito às normas legais de contratação pública. Por outro lado, ninguém refere, nem ninguém parece conhecer o caderno de encargos referido na minuta de contrato que, na sua parte final, refere a existência de cabimento orçamental para tal despesa. Ou seja: os vereadores, ou a maioria que viabilizou o Orçamento de 2010 é cúmplice desta despesa. E isso não é culpa de ninguém da CDU, ou do BE!
Abster-se, por parte da representante da CDU, na votação da prestação dos serviços juridicos da PLMJ, que o Sr. Professor reputa como ilegal, foi uma atitude responsável?!? E isto bem sabendo que depois não há dinheiro para juntas e obras de saneamento básico e para acudir às necessidades básicas das populações?!?
Na resposta a Soult, Junot ou Massena, sei lá, cujo prosaico pseudónimo nada de bom lembra aos portugueses, relembro o que já anteriormente disse: não se trata de adjudicar serviços, mas pagar serviços irregularmente adjudicados. Mas quanto a isso a responsabilidade não cabe aos adjudicatários, mas sim ao adjudicador, no caso a maioria permanente na CMS.
Já quanto ao anónimo de 16 de Dezembro (23.17h) convém também lembrar: as perguntas que coloca são totalmente pertinentes, mas não a mim, um munícipe entre muitos outros, cuja única actividade política de momento é disponibilizar aqui alguma informação que ainda me chega através de amigos, pesquisa própria realizada e algumas opiniões que não vinculam mais ninguém senão o autor.
Nada mais...
Então mas o que faz o nome da vereadora Rosa Palma na pagina inicial do blog?
Já agora,escreva o nome da sra. com maiuscula.
Mas não informou logo após as eleições que este espaço é também da vereadora da CDU?
O que se passa sr. dr. Manuel,foi despromovido a comum cidadão?
Olhe que não...
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