

Mas em relação a este assunto ainda há mais. Na reunião ordinária da Assembleia Municipal de ontem à noite (não se passou do ponto 3.3., relativo ao assunto do traçado da linha de alta tensão), debaixo do fogo cerrado da Oposição e dos moradores de Vale Fuzeiros, Isabel Soares acabou por admitir as responsabilidades do executivo na má condução do assunto, embora ainda tentasse sacudir responsabilidades para cima dos técnicos, o que não conseguiu. Ficou muito mal no retrato o vereador Rogério Pinto, aquele que, sabendo em primeiro lugar (13 de Julho de 2006) da abertura do Estudo de Impacte Ambiental à consulta pública, não entendeu logo a necessidade de reclamação sobre este traçado, já nem referindo a comunicação do assunto (para que serve afinal o Gabinete de Imprensa?). Aliás, considero que, havendo uma consulta pública sobre um Estudo de Impacte Ambiental em zona concelhia, é dever moral e político da autarquia ser a primeira a dar opinião fundamentada, num sentido ou noutro. Também não é todos os dias que temos obras importantes que envolvam EIA...e a autarquia (política e tecnicamente) deve ser a primeira a pronunciar-se, não acham?
P.S.- E já agora, deixo-vos com a Nota de Imprensa que a CDU/Silves realizou a propósito.