Depois de mais uma atribulada Assembleia Municipal, em que a gestora do Programa SilvesPolis, Engª Teresa de Jesus, se revelou muito nervosa e muito pouco humilde na presença daqueles que são os representantes dos munícipes silvenses no principal órgão autárquico concelhio, fica a declaração que a CDU ali apresentou justificando a convocatória desta reunião extraordinária, agora adiada para Setembro.
Amanhã, dia 30 de Julho, haverá mais uma reunião ordinária do plenário municipal com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Aprovação da Acta;
2. Informações;
3. Antes da Ordem do Dia;
4. Processos de Obras Particulares (44 itens);
5. ---
6. Assuntos Diversos (13 itens).
Embora entre os itens do ponto nº 4, quando achamos que deveria constar do vazio ponto nº 5, merece referência a apreciação do projecto de arquitectura para a Escola EB1 de S. Bartolomeu de Messines (Talega) que ainda não recolheu parecer favorável da Direcção Regional de Educação do Algarve, mas que já os messinenses conhecem, pelos menos desde finais de 2005, quando ali viram o outdoor anunciando as obras para breve. Projecto já há, provavelmente desde 2005, falta a obra. Merecem ainda destaque nesta reunião um anacrónico pedido de subsídio por parte da Associação Al-Mutamide Ibn Abbad, para despesas administrativas, o fornecimento de uma viatura para recolha de resíduos sólidos urbanos (moloks) quando eram precisas segundo o técnico responsável várias e, finalmente, um Relatório de Execução do Programa Polis datado de 30 de Junho passado que, entre outras coisas, refere que nessa mesma data se dará como definitiva a liquidação da Sociedade SilvesPolis e serão apresentados o Relatório Final e as Contas Finais da Liquidação, assim como o Projecto de Partilha. Curioso - mas não liguem porque é só mais um anacronismo sem importância -, dos prometidos documentos a apresentar no mesmo dia em que este relatório de execução é feito, não há vestígios! À Assembleia Municipal de ontem e à reunião camarária de amanhã, um mês passado sobre a data em que estes documentos terão, ou não, sido apresentados, chega um simples relatório do estado das obras e a referência a um contrato-programa com a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, nunca divulgado, para o qual a presidente nunca recebeu mandato para assinar da parte do plenário camarário e que só prolongará as obras previstas no Centro Histórico por mais 23 meses. A isto chamo eu "transparência"!