7.2.08

Reunião Extraordinária da Assembleia Municipal- 8 de Fevereiro de 2008

Realiza-se amanhã, pelas 21 h, no Salão Nobre da CMS, uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal.
Terá como Ordem de Trabalhos um único ponto :
- Análise e deliberação sobre o Relatório da Comissão/Grupo de Trabalho para analisar o Processo de Inquérito Interno nº1/2006 da Câmara Municipal de Silves relativo às relações entre a CMS e a Empresa Viga d'Ouro Construções, Lda.

17 comentários:

Anónimo disse...

Capacidade de análise, lucidez e sentido de responsabilidade é o mínimo exigível, pelos habitantes deste Concelho, das pessoas de bem que têm como missão fiscalizar a acção do Executivo.
Precisamos de soluções, para que Silves possa retomar o caminho do desenvolvimento sustentado de que carece.
Que sejam apuradas todas as responsabilidades, doa a quem doer, como diz a Senhora Presidente.
Desiludido

Anónimo disse...

Segundo julgo saber tem lugar amanhã uma Assembleia Municipal Extraordinária dedicada exclusivamente ao chamado “caso VIGA D’OURO.
Também julgo saber, ou melhor, imagino que, “a chamada oposição”, irá questionar mais uma vez a presidente da Câmara sobre o tema e irá receber as mesmas respostas que obteve até hoje. Evitavam essa maçada se tivessem a paciência de esperar pela tão anunciada entrevista que a senhora deu ao jornal(?!!!) do regime, que embora estivesse anunciada para o dia 5 já se sabia que sairia após se ter realizado a Assembleia.
Como qualquer outro munícipe interessado com o que se passa no nosso Concelho tenho acompanhado este “caso” dos Vígaros Dourados e com franqueza; então isto vai ficar por aqui?
Quando se sabe que tudo começou em 2003 e que a primeira factura entrou na Câmara em Março desse ano, porque é que só se fala em 2005?
Porque é que só falam em 5 milhões quando são de facto 8 milhões? E quando isto eclodiu porque é que a presidente disse que era sómente 1 milhão?
Porque é que as investigações, os 3 inquéritos e os 3 relatórios deixaram de fora várias outras pessoas altamente envolvidas? Vamos a factos:
No ano de 2005 o Vice-Presidente Rogério Pinto confirmou e assinou facturas da Viga D’Ouro por 23.275 horas de serviços prestados em escavações arqueológicas e no ano de 2006, até eclodir a barraca, já ia em 6.705 também por serviços prestados na área do seu pelouro, a arqueologia, tendo até o gerente daquela empresa oferecido àquele pelouro 2.000 contos para o desporto, que segundo dizem foram parar ao Armacenense. Estas facturas e a guias de remessa foram todas assinadas por Rogério Pinto e também eram fraccionadas nos tais 4 mil e tal euros.
Então e os serviços prestados na Carpintaria, nos palcos p’rás festas, no sector de Eletricidade, no transporte de mobiliário entre os serviços camarários, na colocação de molocks, na construção de abrigos para os contentores, na limpeza de fossas, onde estão as facturas? Onde estão as guias de remessa e as facturas que o encarregado do lixo confirmou?
Então e as facturas que o Engº. dos Jardins confirmou pelo movimento e fornecimento de terras, matérias, britas, pedras p’rás rotundas de A.Pera e para o tribunal, estando aberto um concurso para o efeito?
Então e as facturas que o engº Nelson confirmou, pelos pavimentos e calçadas que a Viga D’Ouro colocou, com ordens da presidente que pressionou o Director de Departamento, Engº José Mascarenhas?
Então e o Engº João Luís quantas facturas assinou pelos serviços prestados pela mesma empresa no Centro Cinegético?
E o que dizer das 70 facturas de trabalhos a mais na Obra de Vale de Fuzeiros, facturas essas que eram todas iguais?
Onde não apareceram facturas foi sobre as obras e o movimento de terras na tal casa do Odelouca. Agora que o pagamento foi feito à pressa, por cheque, SOMENTE APÓS ter rebentado a bronca, lá isso foi.
E porque é que o vereador Garcia continua a assinar facturas e a mandar fazer trabalhos, sem concursos, desdobradas nos tais 4 mil e tal euros?
Se a OPOSIÇÃO(?!!!? não sabe destes factos o que está a fazer? E a Assembleia? O senhor Serpa tem medo do quê, onde foi o senhor vereador agarrado que nem pia e quando o faz ninguém o leva a sério? A dona Lisete é uma carta fora do baralho e já devia ter dado lugar a outro, mas para o mês que vem tudo vai fiar mais fino. Senhor Ferreira não se preocupe que o relatório que o senhor não quis aprovar em sede de comissão da assembleia de acompanhamento do caso Viga D’Ouro não vai mais ser falado e também não se preocupe que o seu amigo Miguel Freitas também vai cair em breve.
Como o compreendo senhor Vereador Manuel Ramos. Percebo que não é fácil enfrentar um pedido de indemnização em tribunal por difamação, mas ficava-lhe melhor e tirava mais dividendos p’rá sua defesa, (porque não tem conhecimento dos meandros e das profundezas do caso Viga D’Ouro) se se limitasse a publicar os relatórios e não fizesse comentários aos mesmos, já que entendeu torná-los públicos.
Segundo se diz, a Policia Judiciária já está ou em breve estará a tratar do CASO e ao que dizem, para irem até ao fim. Aguardemos calmamente.

Anónimo disse...

Exº Senhores

Espero que alguém conte quantas vezes vai ser dita a seguinte frase” esta em segredo de justiça, não me posso pronunciar”
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Santos

Anónimo disse...

Segundo sei, esteve bem animada a reunião... mas mais uma vez, foi o costume... do costume. Oposição?...

Anónimo disse...

...só fez quem lá esteve!

Anónimo disse...

Alto lá e pára o baile. Eu estive na Assembleia e não vi oposição nenhuma.
Tudo aquilo me faz lembrar os tempos de Salazar em que todo o mundo ia àquelas manifestações de apoio.

Anónimo disse...

Com esta oposição estamos tal qual no tempo do Salazar: Faz-nos lembrar a BRIGADA DO REUMÁTICO:

Anónimo disse...

Mas afinal, a quem querem iludir, hem?

Anónimo disse...

Iludir? Não, meu caro anónimo, os iludidos são eles, ou melhor, faz-lhes geito parecerem iludidos.Já não tenho esperança de resolução deste caso, com esta gente, acredite.

Desiludido

Manuel Ramos disse...

Meus caros,
Não quero interromper a vossa interessante conversa, mas talvez pudessem contribuir com algumas ideias. Vistas as coisas, daria jeito, não? Talvez os vossos representantes na Assembleia as soubessem aproveitar, quem sabe?
Ou então, caso não se vejam neles representados, o que até posso entender, intervir nos períodos de audiência ao público, esses sim, sempre bem marcados pela participação (passo a ironia)!

Anónimo disse...

É tudo o que tem a dizer sobre a reunião?... Ora com franqueza!...

Anónimo disse...

É tudo o que tem a dizer sobre a reunião?... Ora com franqueza!...

Anónimo disse...

Eu estive para intervir na A.M. E estalaria alguma bomba, quem sabe? Mas gostaria que o Sr. me informasse qual é o período de audiência ao público. Cheguei um pouco atrasado, não sei se tinha que me inscrever para esse efeito, ou se poderia, no final, pedir a palavra. Quer fazer o favor de me esclarecer, Dr. Ramos? A verdade, é que há anos, com outros presidentes da A.M., perguntavam no final se alguém do público tinha uma palavra a dizer. Isto não foi perguntado, e eu estava impaciente, na cadeira, vai não vai, mas acabei por nada dizer. Aliás, como a Sra. Presidente, que fez um resumo de poucas palavras, pretendendo responder em simultâneo a todos os deputados municipais, deixando as perguntas sem respostas. E continua: não sabe, não pode dizer, logo se verá, logo se saberá, e repetindo, até à exaustão, o tão conhecido estribilho "segredo de justiça, segredo de justiça, segredo de justiça...". Já faz rir a assistência! Que, aliás, teria era motivos para chorar.
Mas a sessão foi, deveras, frustrante, uma inutilidade absoluta. E a Comissão, que apresentou o seu relatório, confessando-se frustrada, lá vai ter que continuar, não sei para quê, uma vez que a Sra. persiste no segredo de justiça, termo que já dá vómitos, e a dizer sempre o mesmo, mais ou menos monossilábica, sem prestar o mínimo de colaboração possível.
Eu tenho pena daquelas pessoas, porque devem ter coisas igualmente importantes das suas vidas para tratar. Bem fez o Dr. Martinho, que se demitiu da Comissão. Eu, no lugar dele, teria feito o mesmo. Acho que andam a lutar, não contra moinhos de vento, mas contra uma ventoínha.
E a Sra., no pouco que diz e nada esclarece, afirmou que das reclamações apresentadas por dois funcionários, o Tribunal deu razão à Câmara. E aqui não estou de acordo com o anónimo que diz que a oposição nada disse, porque se isso é verdade relativamente à Drª. Lizete, já não o é quanto ao Dr. Serpa, que, pedindo a palavra, para defesa de honra, tratou de esclarecer que os dois requerimentos deram entrada no Tribunal fora do prazo legal, pelo que foram indeferidos, e que isto não é o mesmo que dar razão à Câmara, pelo que a Srª. Presidente estava, se não a mentir, pelo menos a tentar confundir as pessoas. Ela afirmou que não tinha dito isso (novos risos!), pois acabara de o dizer perante todos os presentes, para lá de que ficara gravado. De seguida, ou eu já estava muito confuso, ou ela voltou à primitiva afirmação. Coitada! Já mete as mãos pelos pés, e o contrário também, e tem que ter a noção do ridículo em que está caindo perante todos!!!!
Saíu sòzinha, sem comitiva de ordem alguma!
Mais uma coisita, Sr. Vereador, questão que ninguém lá levantou, mas que a mim me faz confusão: não acha estranho que logo os dois únicos reclamantes tenham apresentado as suas reclamações fora de prazo? Coincidência? Falta de conhecimento dos dois advogados? Estratégia combinada? Pense nisto e, por favor, diga-me o que pensa, embora haja quem ache que o Sr. deve postar a sua informação e não fazer comentários. Não foi isto que li? Acho que nisto, como em tudo, é através do diálogo que as pessoas se entendem. Não acha?
Os meus cumprimentos.

Manuel Ramos disse...

Agradeço o seu comentário.
Quanto às questões que me põe:
1. As reuniões extraordinárias, como esta foi, não têm período de audiência ao Público, só as Ordinárias. Terá, por isso, que aguardar por uma desse tipo.
2. O Dr. Serpa disse a verdade quanto ao que se passou com os recursos judiciais dos dois funcionários. Agora, e como diz, lá esquisito é! Estou curioso é em saber se o Eng. Henrique Brás terá também interposto algum, ou se nem sequer manifestou tal intento.

Anónimo disse...

~Exº Senhores
Onde eu errei??? Sempre segredo de justiça.
Porque será que esta politica é sempre a mesma coisa tudo previsível.

Pelo menos alguém defendeu os Funcionários públicos, e eu a pensar que era uma raça a abater.

Só espero que um dia se o Drº Fernando Serpa for executivo tenha o mesmo comportamento, de defesa pela instituição e pelos seus funcionários.

Com os melhores cumprimentos

Joaquim Santos

Anónimo disse...

Caro Vereador,
Obrigado pela sua resposta. Mas entretanto, surgiu-me outra dúvida: porque é que o Dr. Serpa falou para defesa da sua honra? Fá-lo como vereador? (deste modo não entendo). Na simples qualidade de advogado? Ou na de advogado de um dos funcionários reclamantes? É que não entendi mesmo! E se for na última das hipóteses que pus, o Sr. acha bem do ponto de vista ético, ou deontológico? Ele faz parte do Executivo. De que lado vai estar? Esclareça-me. por favor, porque isto anda a bailar-me na cabeça...

Manuel Ramos disse...

Que eu saiba, e outra coisa não quero admitir, Fernando Serpa não é advogado de nenhum dos funcionários em causa.
Invocar a defesa da sua honra foi a fórmula que regimentalmente encontrou (e possível) para intervir na Assembleia e desmentir a presidente quando maliciosamente afirmou que a câmara tinha processualmente ganho os recursos contra os funcionários.
Truques para poder intervir, de quem (Oposição) deveria ter tanta possibilidade de intervenção e esclarecimento face à assembleia quanto o executivo permanente. Aliás, essa é uma das razões da minha pouca assídua presença nessas reuniões.