O Correio da Manhã volta hoje a fazer notícia sobre Silves com o título "Nota de culpa para chefe de divisão em Silves" a propósito do facto, oficialmente desconhecido, do Eng. Henrique Brás já ter recebido nota de culpa decorrente do processo disciplinar. Recorde-se que até agora só foram analisados em reunião de Câmara os relatórios finais de duas funcionárias da Divisão Financeira que acabaram arquivados, sendo na próxima segunda-feira analisado e deliberado o que respeita ao Chefe da mesma Divisão. Dos processos disciplinares a decorrerem sob a orientação do Eng. Gracias Fernandes, da Câmara de Albufeira, ainda não foi produzido e apresentado qualquer relatório final.
23.2.07
Espaço de Informação
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Publicada por
Manuel Ramos
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15 comentários:
Esta parece mais uma historia sem fim, alias o fim deve dar em nada.
O que eu gostava era que as pessoas que tem cargos na camara municipal, como é o caso do Sr, podesse ajudar e fazer propostas( não digo que não tenha feito), pra tentar mudar o caos que se passa neste concelho. A nossa cidade é o espelho de todo o mau governo que esta Sra tem praticado ao longo dos anos. Uma cidade morta, sem emprego, sem empresas, não há uma politica para chamar as empresas a investir. Um dos medos desta Sra é haver concorrencia á sua morimbunda Alisuper, o que já esta percebido há muito tempo. Por favor meus Srs em vez de muita discusão de inqueritos e mais lengalenga, tentem fazer alguma coisa por esta " ex-bela cidade".
O pior é que "nem o pai morre nem a gente almoça.".
Era mais que sabido que ia haver um bode espiatório. E eis que está identificado.
Ah Henrique Brás, e, andaste tu no Técnico a aprender a ser Engenheiro para te entregares nas mãos de um político.
Então não te ensinaram lá, que um engenheiro deve demover os políticos de uma má solução técnica? É que eles de técnica não sabem nada e fazem uma má política.
não falem do Alisuper ao Dr. Manuel Ramos, nem da Alicoop, nem da fábrica do ingles......pois toda a gente tem uma unha encravada. O Dr. Ramos é director do museu da cortiça da fábrica do ingles, logo há coisas que nao se podem criticar. Ou acham que a oposição não sabe da politica de compras e almoços exclusivos nas firmas pertencentes a familiares da Sra. presidente?
A Oposição não sabe, mas talvez o senhor possa explicar. Alicoop(s), Alisuper(s) e Fábricas do Inglês são para mim meras empresas do concelho. Não tenho qualquer relação contratual com elas. Nem mesmo com a Fábrica do Inglês onde, se ainda sou responsável pelo museu, é pelo enorme carinho que dediquei à construção daquele espaço e pela confiança que o seu administrador, apesar de tudo (o que pode fazer confusão a alguns que tudo misturam) deposita em mim, e no que posso ali fazer, haja condições para isso.
Caro Sr. José Meireles
Em referência ao seu comentário anterior, todos sabemos que enquanto este processo decorrer exclusivamente dentro das quatro paredes da autarquia, tendo em consideração que este executivo tem a maioria absoluta, estes processos irão ser adulterados no sentido de haver bodes espiatórios. No entanto quero referir que após o término dos processos disciplinares, os lesados poderão recorrer aos tribunais civis, fora do controlo do Executivo Camarário(e aí a Belinha bem pode tremer, pois o terreno que pisa é muito movediço), tendo eu a convicção que este será o caminho certo e isento no apuramento das reponsabilidades.
José Lince
Oh Sr. José Lince, você não percebeu a minha ironia. Mas é claro como a água que quando se fizer a verdadeira justiça não é o meu amigo Henrique Brás que pagará a factura, mas sim a presidente da Câmara, embora haja mais gente ligada ao processo.
Como eu costume dizer, é melhor esperar pelo fim do foletim, que tarda em chegar ao fim.
Senhor Meireles
Eu bem percebi o aspecto irónico do seu comentário, mas só lamento é que haja noticias nos jornais (noticias com origens duvidosas) que tentam influenciar investigações exteriores à autarquia, indiciando que o Henrique Brás até é responsável pelo pagamento de cerca de cinco milhões € (onde pára a Divisão Financeira nesta investigação? E os facturingues, quem os assinou?). Claro que concordo consigo, seja-se irónico e deixe-se o processo decorrer, com serenidade.
José Lince
Continuam todos a discutir sempre o mesmo, mas os verdadeiros problemas de silves e do concelho, não vejo ninguem a discuti-los. A falta de empresas para dar emprego aos silvenses, mais uns anos e esta cidade será um deserto, onde a principal empregadora é a camara municipal. os politicos cada só estão no poder para resolver os problemas deles, agora o resto...
Caro Cidadão de Silves,
Respondo ao seu comentário, por uma única razão: já não posso ouvir dizer que os políticos (e os outros, blá, blá, blá...) têm todas as culpas.Os políticos somos todos nós e aqueles que por lá estão, fomos todos nós que lá os pusemos. No meu caso, p.ex. já que de momento me podem "etiquetar" de político, sem pasta!, que da política nunca fiz tacho - nem faço,nem nunca farei - esta só me trouxe trabalho quase gratuito (para as senhas das reuniões já tenho destino desinteressado), problemas e pequenos dissabores que o senhor, provavelmente, nem poderá imaginar. E para quê? Porque há coisas a que não se resiste quando se foi educado no gosto pela participação cívica, no respeito pelo debate de ideias, enfim, para lutar pelo que se acredita, seja na política (que mais não é do que os objectivos que norteiam a nossa vida comum), seja em qualquer outro assunto, inclusive o futebol,onde os níveis de participção dos portugueses são dos mais elevados da UE. Ópio do povo, chamava-lhe o meu avô, que de futebol e religião sempre desconfiou.
Só para terminar, e agora de brincadeira, faço o seguinte raciocínio: se as empresas são criadas pelos privados, e eles não as criam aqui por Silves, afinal, a culpa não será deles?
Minha é que não é!, e se quiser realmente saber, pergunte a quem realmente tem o PODER!
E eu até diria mais. Se o Sr. cidadão de Silves faz tensões de abrir uma empresa em Silves faça lá esse favor, porque assim sempre cria mais alguns empregos em Silves.
Como é que um privado pode abrir uma empresa em Silves, se não existe nenhuma zona indústrial?
É preciso o mínimo de organização e condições, para que uma zona indústrial possa crescer e desenvolver o concelho.
O Dr. diz bem, se os privados não investem, quem é que vai investir?
Agora de facto a edilidade devia ter criado as condições para os privados investirem no concelho. Não o fez.
O que é que o cidadão de Silves quer discutir? Porque não vai pedir satisfações à presidente, possivelmente em quem ele votou?
Agora é esperar por novas eleições e acreditar que o novo presidente, neste campo, cative a atenção dos privados e ...
O interessante da realidade actual de Silves baseia-se no facto de no primeiro mandato da Dr.ª Isabel Soares o Executivo ter-se limitado a gerir uma estratégia definida pelo anterior mandato (refiro a execução de projectos comunitários aprovados sob a alçada do Dr. Francisco Martins, orçados em milhões de euros). No segundo mandato (em que a actual Presidente teria de mostrar obra sua)foi o descalabro, imperou a incompetencia e a arrogancia. Agora choram, choram, e não fazem nada.
Meus senhores, o que está à vista não é nada, e nós, Silvenses, iremos ter umas desagradáveis surpresas quando conhecermos a realidade das contas da Autarquia.
José Lince
gostei do comentário do dr. ramos em relação as empresas e da palavra "PODER" e por tal, lanço outro desafio aos leitores: perguntem ao "PODER" quantos projectos vão para a "gaveta", que muito emprego criaria! e porque: CONCORRENCIA!
dr. ramos, em relação ao outro meu post, se a oposição não sabe, investigue! por algum motivo lá estão. E é na C.M.S que estão facturas que comprovam o que digo.
Sr. Ramos,
O que a seguir apresento não é um comentário mas um pedido de esclarecimento para eu me situar melhor relativamente à actual gestão camarária.
O esclarecimento é o seguinte:
No verão de 2005, antes das eleições autárquicas, foram afixados cartazes em Messines anunciando as obras da Escola Primária, Jardim Municipal, Museu do Traje e Arranjo Urbanistico da Feira(ou Largo da Feira).
Como raramente vou àquela simpática terra gostaria que me informasse (caso queira fazer-me esse favor)se estas obras foram iniciadas e estão em vias de concretização.
Muito obrigado.
Primeiro em resposta a Emanuel Campos direi que se há facturas na Câmara, menos mal e, brincando com as palavras, qual é o mal de existerem facturas da Fábrica, da Alicoop, das Alisuper(s) ou qualquer outro? Se calhar até estão para pagamento!! Já agora lembro que a autarquia é sócia da Fábrica do Inglês, S.A.. Tem lá quota, é um dos accionistas...
Quanto a Vizir, para informar que das obras referidas, só o Museu do Traje (Etnográfico) e o Jardim Municipal tiveram andamento. A última obra com muito pouco. O resto não teve, até ao momento, qualquer desenvolvimento prático. Lembro ainda que os mesmos outdoors foram alvo de queixa na altura, por parte da CDU à Comissão Nacional de Eleições, e que esta recomendou a sua imediata retirada, o que não foi cumprido.
Sr.Meireles se me permite, considero que deveria mostrar a toda esta gente como fazer casaquinhos de lã de aço.
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