11.12.07

Reunião Extraordinária da Câmara - 12.10.2007

Realiza-se amanhã, dia 12 de Dezembro, pelas 9.30 h, mais uma reunião camarária extraordinária cuja ordem de trabalhos aqui fica:
1. Aprovação da Acta;
2. Informações;
3. Antes da ordem do Dia;
4. Processos de Obras Particulares ( 43 itens);
5. Processos de Obras Municipais (2 itens);
6. Assuntos Diversos (3 itens).
Marcada pela urgência de resolução de uma série de casos de obras particulares, cuja viabilidade caduca com a entrada em vigor, em Janeiro próximo, do novo PROT, a reunião tem ainda alguns outros assuntos que merecem destaque. É o caso do reperfilamento da Rua Atrás dos Muros (futura rua José Vitoriano) com a rotunda projectada para o sítio do Encalhe (futura Rotunda dos Corticeiros), o projecto de Regulamento de Autorização Municipal para Instalação de Antenas de Telecomunicações, a proposta de Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Cultural e a discussão do Relatório de 2007 sobre o cumprimento do Estatuto do Direito de Oposição.
Deixo ficar ainda a informação de que amanhã, após o almoço, se deslocará a Lisboa uma delegação da CMS e dos moradores de Vale Fuzeiros para uma reunião agendada para as 17 h pelo Ministro da Economia para discutir a questão da Alta Tensão.
Darei também em breve, pequeno resumo da reunião do dia 10, durante a qual foi aprovado (irá agora para deliberação da Assembleia Municipal) o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2008, com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e o meu voto contra.

8 comentários:

Anónimo disse...

Está a ver, Sr. Vereador, para que serve o munícipe dar ideias, participar, etc.? "Eles" acabam, sozinhos, a aprovar o orçamento e aquela coisa do plano!
Para quando vai a oposição juntar-se e fazer-lhes frente? O Sr. tem lido o ServirSilves? Já viu as ideias de coligação que por lá apareceram? Mas deixem-se estar, oposição,continuem "orgulhosamente sós", e depois adirem-se de I.S. ganhar de novo as eleições! E nós, munícipes, é que temos que gramar com nova dose desta coisa a que se chama des(governo) municipal!

Manuel Ramos disse...

Caro Zé,
Ainda que mal pergunte?
Coligações com quem diz uma coisa quando fala p'ra fora e na hora do voto, na hora da verdade, na hora do voto, faz outra? Não me parece boa ideia, não me traz qualquer segurança. "Vota-se na Câmara uma coisa, na assembleia outra. Aqui propomos assim, ali será assado. Fazer ondas, é arriscado! Nós não somos irresponsáveis!!" Não, assim não! Posições, são posições, até às últimas consequências...
Que tal mudar o sentido de voto? Premiar quem é coerente, quem faz oposição a tempo inteiro, e não só quando é fácil, quando não traz "problemas".
Talvez assim as coligações fossem desnecessárias? Porque algumas, como vi propostas,são contra-natura, permita-me a sinceridade. O seu prazo de validade pouco ultrapassaria a campanha eleitoral...
Mas acredito que um dia haverá lugar neste concelho para uma candidatura independente, de cidadãos de méritos reconhecidos,capazes de formar uma equipa coerente e politicamente coesa,competente nos seus pelouros, embora apartidária.
Por agora, ainda duvido.

Anónimo disse...

Exº Senhor

Soube hoje que a sua esposa votou em abstenção o plano da Praia Grande, na Assembleia Municipal.
Quero desde já agradecer em meu nome pessoal, o seu contributo que prestou para a criação de empregos, naquela zona como nos arredores e consequentemente os empregos indirectos.
Só espero que não seja expulsa da bancada. Porque das vezes que a ouvi gostei do seu ponto de vista. O que contribui para uma democracia mais saudável
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Santos

Anónimo disse...

Aqui está de novo o Zé. Esta noite apanhei uma piela, mas ainda dou conta do que vejo e leio, embora um pouco turvo. Não desgostei do que o sr. disse, e espero também ver esse dia de que fala no seu penúltimo parágrafo. É penúltimo, não é? Sabe, pareceu-me que ele subiu, e depois desceu, mas acho que lhe acertei o olho. Mas esse dia virá ainda em meu tempo? É que já sou entradote na idade. Bem, amanhã e mais lúcido vou voltar a ler o que escrevi hoje, para ver se acho algum jeito nisto.
Então a sua sra. absteve-se na votação? Não sabia. Olhe, passem os dois uma boa noite!

Anónimo disse...

Olá.
Antes de mais quero demonstrar toda a minha solidariedade para com o Sr. no caso da viga de ouro.
Após ler vários comentários e opiniões acho curioso uma determinada lista que tentaram criar.
Uma coisa é certa, até agora só a Drª. Lisete é que foi criticada.
Será que isto quer dizer alguma coisa.
Aproveito para perguntar, será que Silves merece uma casa mortoária, para uma despedida digna e sentida das pessoas?

José

Manuel Ramos disse...

Ao Anónimo do dia 14 começo por responder que sim: a minha esposa absteve-se, tal como eu o havia feito na reunião camarária. Expliquei-lhe as minhas razões e ela concordou. O mesmo não aconteceu com o resto da bancada CDU, o que respeito. Assim como eles respeitaram a minha decisão. Afinal sempre sou um independente, como aliás o é a minha esposa, embora haja sempre quem goste de catalogar as pessoas! Quanto a expulsões não me parece, já que nem um nem outro somos de algum partido. Somos eleitos, e esses não são expulsos!
Quanto ao PS, entendeu votar contra na Câmara, e abster-se na Assembleia. Sempre é mais difícil entender. Uma simples maioria teria feito a vontade a quem entendia que era assunto para votar contra. Eu não entendi assim, embora tivesse, e tenho, as minhas reservas quanto a este Plano. Do ponto de vista ambiental, do ponto de vista da igualdade de tratamento dos proprietários locais. Daí a abstenção. Mas estava previsto no PDM!
Agradeço ao último anónimo a solidariedade, mas não entendo de que listas fala ou porque se refere à Drª Lisete Romão e a críticas que não me lembro de aqui fazer!!
Quanto à Casa Mortuária, sem dúvida, é uma prioridade. Veja se encontra alguma rubrica nos itens do Orçamento que no blogue deixei?

Anónimo disse...

Pois é, só aqui o Zé não obteve resposta. Hoje estou mais sóbrio e resolvi voltar para ver se fazia sentido o que disse ontem.
Sabe porque foi que apanhei a piela? Foi de degosto pelo que vi: então o Sr. mais o seu amigo Carneiro Jacinto, mais alguns blogues que visitei, fartaram-se de dar nas orelhas da Dra. Isabel Soares porque não tem iniciativas culturais. Ontem houve um lindo concerto de Natal na Igreja da Misericórdia, e não vi nenhum dos críticos, pelo menos dos que dão a cara. Porque dos outros, está claro, não podia ver.
Aquilo foi um lindo espectáculo. Mas se não fosse a Sra. Presidenta, mais o marido e a Exmª. Mãe, O Dr. Rogério, a Dra. da Cultura, de que nem sei bem o nome, mais o marido, e alguns funcionários da Cultura; uns estrangeiros, e mais uma meia dúzia de pessoas, estava tudo às moscas.
Ora não está certo, pensei eu. Depois de ver uma soprano que até soprava muito bem, mais um barítono (ai que barítono! se eu fosse mulher, tinha-me atirado de cabeça...), uns violinos, viola, violoncelo e cravo, tudo tão lindo, e quase ninguém a ver.
Então para que se queixa Silves, os silvenses, o concelho todo, se depois de tão boa vontade da Sra. (que eu nunca tinha visto lá noutros concertos, mas quis dar o exemplo, é de louvar) não aproveitam este acto de boa vontade da mesma?
Olhe, saí triste, desci a rua, e comecei a beber uns copos em tudo o que ainda estava aberto. Quando cheguei a casa é que foi o pior: não dava com o buraco da fechadura para meter a chave, fiz tanto barulho que a minha Maria acordou, foi buscar o rolo da massa e acertou-me na cabeça: fez-me o primeiro galo. Eu cerrei o punho, avancei para ela, vi duas marias, acertei na maria-não, fui de encontro ao bengaleiro da entrada e fiz o segundo galo. Cantaram os dois toda a noite e eu não dormi nada.
Ainda fui castigado por lá ter ido? Teria feito melhor ter ficado no quentinho do sofá a ver uma telenovela de que eu mais a minha Maria tanto gostamos?
Eu acho que não, que fiz muito bem, embora tudo tenha terminado um pouco mal. Mas quis vir aqui manifestar o meu protesto! Depois não se queixem da falta de cultura, ouviram? E o Sr. também!

Anónimo disse...

Olhe, Sr. Dr., depois de todo este palavriado, ainda me esquecia da Casa Mortuária, de que eu tinha pensado falar no seu saco dos desabafos. Mas se calhar tinha sido meter o assunto em saco roto. Já que aqui foi falado, lembrei-me: temos uma ermida que serve de casa mortuária. Uma ermida, penso que é como uma igreja: é a casa de Deus. Se Deus existe e é nosso pai, deve gostar igualmente de todos os seus filhos. Então qual não é o meu espanto quando me dizem que um sr., um homem, que estava a substituir o Padre, não quis deitar água benta sobre a bandeira do Partido Comunista, que cobria a urna da D. Diamantina, viúva do José Vitoriano! Por via das coisas, tira-se e dobra-se a bandeira, e o gajo continua a não querer deitar a água sobre a urna!
Depois desta triste história, mais outra: morre um indivíduo ainda novo; enforca-se outro, com mais idade. Parece que a família do primeiro não queria deixar juntar os dois, embora isso ainda tenha acontecido. A filha do enforcado fala publicamente com o Padre no final da missa, compreendeu os motivos que ele apresentou e vai dar-lhe dois beijos. Um familiar do falecido mais jovem quer processá-la, a Sra. presidente envia-lhe um convite para a visitar (não sei se é porque é amiga da outra). Não sei o final do romance, mas como não há-de um gajo empielar-se com uma cidade destas?
Precisamos de uma casa mortuária que acolha todos os falecidos e familiares de igual modo e de uma igreja que faça o mesmo. Como podem pregar em nome de Deus uma coisa e depois, em nome próprio, praticar outra?
Olhe, desculpe, mas está quase na hora de os galos cantarem de novo e hoje tenho que ir para casa mais cedo, porque não aguento repetir a dose de ontem com a minha Maria!
Os meus cumprimentos para o Sr. mais para a sua esposa.