Antes ainda do resumo da reunião de 11 de Outubro passado e do comentário à ordem de trabalhos da próxima reunião, no dia 25 do corrente, aqui ficam mais algumas informações que, julgo, poderão ser do vosso interesse:
- Desassoreamento do Rio Arade "sem pernas para andar" (leia no Barlavento on-line).
- Mas as "Dragagens no porto de Portimão avançam" com orçamento de 250 000 €(leia no Observatório do Algarve)
- Arade vai continuar assoreado (leia no Observatório do Algarve).
- Oposição reivindica auditoria à Câmara Municipal de Silves (leia no Barlavento on-line).
Entretanto foi publicado pela CMS, durante a semana que agora finda (dia 20, sexta), no Diário de Notícias, o anúncio de concurso para uma «(...) auditoria jurídica a todos os contratos de empreitadas de obras públicas, locação de bens móveis, serviços e fornecimentos celebrados por esta edilidade entre 1 de Janeiro de 2004 e 31 de Agosto de 2006, bem como a todos os procedimentos pré-contratuais de tais contratos (...)». O prazo definido é de 180 dias.
- Silves poderá perder prisão regional em favor de Penitenciária em S. Bartolomeu de Messines (leia no Observatório do Algarve).
- Silves abre atendimento psicológico jovem ( leia no Região Sul).
- Seminário sobre Planeamento e Gestão do Desporto (leia no Região Sul).
5 comentários:
Muito me conta, Sr. Ramos. Ai agora abre-se concurso, para verificar as faltas de concurso? Não será um expediente? Abertura, decurso, adjudicação, auditoria, prorrogação de prazo, relatório... quanto tempo? O necessário para...
Não, caro anónimo, é assim que terá que ser. A auditoria externa, por nós (oposição) reclamada foi aceite e incluida na proposta do executivo aprovada em 11 de Agosto. Só faltava é que não fosse objecto de concurso! 180 dias poderão parecer muito tempo, mas olhe que são três anos de papelada para analisar! Entretanto continuam a decorrer os processos disciplinares nos quais há lugar a contraditório em defesa dos arguidos (não é bem assim mas só saberá quando escrever sobre a O.T. da reunião de quarta, dia 25) e as eventuais (não sabemos...)investigações das autoridades que foram informadas sobre este "dossiê".
Sr. Ramos,
Obrigado por me responder e informar, apesar de eu ser um anónimo. Mas às vezes, e lamentavelmente, é necessário, sabe...?
Mas afinal não passamos todos de uns anónimos: anonimamente votamos, somos eleitos, taxados, etc. Bem merecíamos um pouco de mais respeito... depende sempre do ponto de vista e do tipo de anonimato...
E o blogue "au pair" só se sente incomodado pela dupla concorrência que o Sr. lhe faz... até dos anónimos tem ciúmes... Se não fossem umas "bicadas" ocasionais, estava "às moscas". Mas apreciei o facto de tudo ter terminado bem.
Obrigado!
Infelizmente, também sou um leitor anónimo, porque neste momento, embora veladamente, funcionamos um pouco como antes do 25 de Abril, com medo de muitas coisas e de represálias...
Ouvi comentar já por várias vezes sobre o aumento escandaloso do preço da água no município de Silves e já tive oportunidade de verificar o facto.
O que consta é que o preço triplicou, mas na realidade é que uma família pequena que gastava anteriormente cerca de 25 a 30 euros, passa agora a pagar mais de 150 euros, tendo em atenção os respectivos escalões, o que é exurbitante.Será possível para uma família que receba, por exemplo, o ordenado mínimo? Ou mesmo para uma família que tenha o dobro daquele ordenado? Sabemos que a água é preciosa, mas também sabemos que é um bem essencial e que todos temos direito a ela. A realidade é que no município de Silves muitos vão deixar de ter também este direito.
Existem comparações sobre os valores de recibos de água feitos entre vários municípios e as diferenças são gritantes quando verificamos os de Silves.
Sabemos que normalmente paga o povo pela incompetência de alguns políticos, mas isto é mais que "obsceno"!
Concluindo, gostaria de receber um comentário-esclarecimento sobre este assunto.
Só falar não basta, por isso, seria de todo conveniente que as forças vivas do concelho, e que de alguma forma representam a sua população, tomassem iniciativas no sentido de congregar esforços para que esta situação possa ser invertida
Infelizmente, caro anónimo, é mesmo como diz, salvo na parte que refere que os representantes da população (ou melhor, de algum do eleitorado) nada fizeram. A CDU votou contra na reunião camarária (http://cisterna.no.sapo.pt/Docs/tarifasagua2006.pdf ), na assembleia municipal e na última reunião pública de 8 de Novembro esteve presente com uma delegação que entregou um abaixo-assinado da população que reclamava da autarquia uma re-ponderação sobre essa deliberação cuja responsabilidade, diga-se, só é da maioria PSD.
Parafraseando-o, passar das palavras aos actos, significa votar diferente neste concelho!! Passe palavra!
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